a palavra que procuro é
clara quando não é gema está na injúria secreta não por acaso mas também os
tortos tecem considerações do outro lado da ponte para o nada atravessamos um
tempo de escombros templos de abismos toda palavra guarda uma cilada e tudo é transparente
em cada forma onde o ser não significa tudo aquilo que deveria
Artur Gomes Fulinaíma
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não vou
temer
nesse estado de sítio
em que me encontro quanto surto
na mão golpista
na mão nazista
na mão fascista
desse estado absoluto
que mãe pariu bestas humanas
que árvore má gerou o fruto?
não vou temer sua conduta
na flor da pele a força bruta
o teu golpe de estado
se o meu estado é só abismo
abalo sísmico na barbárie
que praticas cão danado
quando tua obrigação
é livrar o povo desse estado
Artur Gomes Fulinaíma
31 de maio de 2017
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Compartilho com vocês essas palavras
da minha querida Mestra e queridísssima amiga Arlete Sendra
"Artur, sua poesia me extasia.
Eu o leio diariamente e, em seus textos, abasteço-me de vida, vezes tantas
escarros da vida que com sensibilidade você fotografa.
Tenho tido limitações para sair. O
tempo explica.
Aprendi com você, nos idos do CEFET a
verticalidade da poesia. Sua poesia é fotografia da arte ou será ciência do
viver.
Eu o abraço com carinho."
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